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07
jul/23

Presença agostiniana na África – Séculos de história

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Do nascimento de Santo Agostinho, em 13 de novembro de 354, em Tagaste, passando por sua missão como sacerdote e bispo em Hipona, atual Argélia, aos dias de hoje, a história agostiniana está relacionada à África.

Segundo documentos históricos, a Ordem de Santo Agostinho, como instituição, tem seu primeiro encontro com o continente africano graças aos missionários portugueses que chegaram a Warri, na Nigéria, entre os séculos XV e XVI. Esses missionários, que também chegaram à costa de Mombaça, Quênia e outras partes da África Oriental, foram martirizados. Atualmente, os agostinianos estão presentes com circunscrições na Nigéria, Congo, Tanzânia e Quênia.

Frei Edward Daniang Daleng, Assistente Geral da Ordem de Santo Agostinho para a África, falou do imenso trabalho pastoral que os agostinianos realizam no continente africano. Além das paróquias, tanto no centro quanto nas periferias das cidades, os agostinianos desenvolvem um amplo trabalho social e assistencial, como o acompanhamento a grupos especialmente vulneráveis, como viúvas ou crianças-soldado, por exemplo. O trabalho em colégios e escolas agostinianas na África, é fundamental para a formação das crianças e jovens.

Outras presenças agostinianas

Há uma comunidade agostiniana no Togo, sob os cuidados dos agostinianos da Bélgica. Nele vivem jovens estudantes, num período de formação para a vida religiosa. Estes vêm da República do Benim, Togo e Costa do Marfim. Os agostinianos também têm uma pequena presença na África do Sul e no Benim.

A Ordem de Santo Agostinho tem uma comunidade de religiosos, administrada pela Cúria Geral, de Roma, em Annaba, antiga Hipona, na Argélia, terra de Santo Agostinho. Lá eles estão a cargo da Basílica de Santo Agostinho.

Há um crescimento significativo da Ordem de Santo Agostinho na África, com religiosos de cada país. Jovens religiosos com grande compromisso com a evangelização através de paróquias, escolas, trabalho de promoção social e desenvolvimento humano integral.

Um grande desafio que os agostinianos têm agora não é apenas manter e crescer nos países da África onde estão, mas se abrir para outros lugares do continente africano.

Vicariato de Santo Agostinho da Tanzânia
No final da década de 70, os agostinianos espanhóis da Província do Santíssimo Nome de Jesús de Filipinas chegam a Mahanje (Tanzânia), no sul do país. O primeiro passo que eles dão, além de assumir o comando de uma paróquia, é organizar o seminário para acolher as vocações que possam surgir para a vida religiosa agostiniana.

Atualmente, o Vicariato, uma circunscrição dependente da Província de San Juan de Sahagún, tem 8 comunidades com 35 religiosos de votos solenes e 10 professos de votos simples. Tem um seminário menor, seminário maior, noviciado, uma escola secundária e 12 paróquias, das quais duas estão no território da tribo Masay.

O Vicariato da Tanzânia, da Ordem de Santo Agostinho, tem como uma de suas prioridades, a promoção e formação das vocações. Para cumprir essa tarefa, o Vicariato conta com três casas de formação inicial.

A primeira delas é a Casa de Mahanje, dedicada a aspirantes, candidatos e postulantes. O Seminário Maior de Morogoro, segunda casa de formação do Vicariato. Lá realizaram, durante três anos, os estudos de Filosofia. Ao final, aqueles que desejam permanecer na Ordem iniciam o ano do noviciado em Mwanza, a terceira casa de formação. Aqueles que concluem o noviciado fazem a primeira profissão de votos e continuam com seus estudos de Teologia em Morogoro ou na Cátedra de Valladolid (Espanha).

Fonte: www.agustinos.es

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