Membros da nova diretiva da OALA - Organização dos Agostinianos da América Latina e Caribe participaram de reunião em Quito, no Equador, de 18 a 20 de julho, por ocasião da celebração dos 450 anos da Província Agustiniana San Miguel de Quito e dos 30 anos do Encontro de Conocoto, um acontecimento histórico que marcou o início do processo de revitalização da Ordem no nosso continente.
Os coordenadores das áreas pastorais, das comissões técnicas e das três regiões da América Latina e Caribe, juntamente com o Secretário Geral da OALA, eleitos na XX Assembleia Ordinária da OALA , em abril de 2023, no México, apresentam seus projetos e ações para o quadriênio 2023-2027.
Motivados pelo caminho sinodal vivido na Igreja e convocados a caminhar juntos pelos caminhos da América Latina e Caribe, as propostas de ação buscam fortalecer e atualizar a tripla missão da OALA: profetizar, incentivar e coordenar, promovendo nas circunscrições e nos diversos apóstolos. Um trabalho conjunto que garanta o fortalecimento da identidade e do carisma e espiritualidade agostiniana.
Da Província Nossa Senhora da Consolação do Brasil, participaram o Frei Márcio Vidal de Negreiros, Secretário Geral da OALA, e o Frei Arthur Vianna Ferreira, da Comissão da EAC - Equipe de Animação Continental.
450 anos de presença agostiniana no país
A celebração dos 450 anos da fundação da Província de San Miguel Arcángel, foi no 21 de julho, com a presença do Prior Geral, Frei Alejandro Moral Antón, OSA.
Frei Aridio, do Vicariato das Antilhas, recordou que no Capítulo Provincial da Província de Nuestra Señora de Gracia, do Perú, realizado em 1574, foram nomeados os oficiais e conventuais, destinados a administrar os projetos que a Ordem, desde o início, lançou em Quito, Arequipa e Abancay. A Província Agostiniana de San Miguel Arcángel de Quito dependeria de Nuestra Señora de Gracia até 1601, quando assumiria sua autonomia. Nesses 28 anos professaram um total de 63 frades, destacando, por exemplo, a chegada em 1573 dos frades Luis Álvarez e Gabriel de Saona à cidade de San Francisco de Quito.
“Devemos ser fiéis ao nosso carisma como agostinianos vivendo em fraternidade”, assegurou o Prior Provincial da Colômbia, Frei Israel Jiménez. “O testemunho de nossos Irmãos de hábito que foram missionários no alvorecer de nossa presença agostiniana no Equador nos permite aprender que para sermos missionários é necessária a contemplação , uma vida simples no comer e no vestir, o desprendimento do material partilhá-la com os pobres, atraindo com paciência e amor, promoção humana e zelo pela evangelização e catequese."
Frei Wilson, no encerramento, lembrou que tanto os frades quanto as fraternidades leigas agostinianas que compõem o Equador, “estão aqui, neste pequeno país”, à disposição do Evangelho e da Ordem.
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