Próximos de completar 100 anos de presença da nossa Província no Brasil, partilhamos aqui um pouco de nossa história.
Durante a Assembleia Vicarial realizada em Mendes, no Rio de Janeiro, em 24 de maio de 2019, o Prior Provincial, Frei Luiz Antônio Pinheiro, OSA, contextualizou a primeira década de presença dos agostinianos no Brasil, falando sobre a vinda dos freis do Mosteiro de San Lorenzo de El Escorial, da Província Matritense, na Espanha, para o Brasil em 1929.
O final dos anos 20 foi um período de muitos conflitos na Espanha. Entre 1929 a 1933 o envio dos religiosos para o Brasil teve o intuito de preservar as jovens vocações. A Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, em Parapeúna, distrito de Valença (RJ), foi o primeiro campo demissão.
Em 2019, por ocasião da Assembleia, nossos freis percorreram os caminhos e revisitaram lugares por onde passaram os pioneiros agostinianos. De Mendes (RJ), o grupo foi a Parapeúna, onde uma Missa no Santuário Santa Terezinha do Menino Jesus relembrou os primeiros missionários agostinianos. Depois o grupo foi recebido na Cúria Diocesana de Valença (RJ), por Dom Nelson Francelino Ferreira.
Pioneiros:
Os primeiros a chegarem foram Frei Antonio Fernández e Frei Manuel Formigo Giráldez, em setembro de 1929. Em outubro chegou Frei Ricardo Rodríguez e, em novembro, Frei Wenceslao Martín. Em 1931, a Província Matritense enviou para o Brasil um numeroso grupo de religiosos, alguns dos quais por terminar os estudos: Frei Andrés Pérez de Toledo, que foi o primeiro vicário da então criada Vicaria Matritense do Brasil. Naquele ano, pouco a pouco vieram os Freis Saturnino Casas, Benito Prieto, Agustín Fincias, Marcelino García, Vicente Rabanal, Francisco Gil Sobejano, Luciano Tobar Pardo, Celestino Elvira, Mariano Luis, Germán Herrero, Juan Francisco Herrero e Victorino Turienzo.
Em 1932, foi a vez dos Freis Pedro Martínez, Manuel Martínez, Donato Rodríguez, Marceliano García e Aniano Rodríguez. Em 1933, desembarcavam no porto do Rio de Janeiro os Freis Marcelino Barrio Inyesto, Hilario Martínez Rojo, Cipriano Álvarez, Amador Franco e Carlos Vicuña Murguiondo, o grande dinamizador das obras agostinianas no período inicial. E, por fim, completando o grupo dos que podemos considerar os “Pioneiros dos Agostinianos do Escorial no Brasil”, chegaram Frei Evaristo Arámbruru e Frei Agustín Cermeño.