Em Chapada do Norte, representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) reuniram-se com o Frei Paulo Henrique Cintra, OSA, na Paróquia Santa Cruz, dia 6 de novembro, para dialogar, refletir e planejar ações conjuntas de preservação e proteção do patrimônio histórico da região do Vale do Jequitinhonha.
Minas Gerais tem o maior número de bens culturais protegidos. De seus sítios históricos, três são declarados pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade: o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, a cidade de Ouro Preto e o centro histórico de Diamantina. Mas grande parte dessa riqueza está desaparecida. A Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais estima que o estado já tenha perdido 60% dos seus bens sacros em razão de furtos, roubos e apropriações indevidas.
Este mapeamento é um trabalho realizado há mais de 10 anos pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), e o Ministério Público de Minas Gerais, com o apoio da Igreja e da população em geral.
Em 2014, a exposição Patrimônio recuperado revelou para o público cerca de 150 peças sacras que, apreendidas pela Polícia Federal ou em operações do MPMG realizadas na última década, estão sob a tutela do Iepha/MG.