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04
abr/20

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor – 5 de abril

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O Domingo de Ramos, celebração que dá início à Semana Santa, comemora a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. A Celebração marca a abertura da Semana Santa, e é composta de duas partes: a comemoração da entrada em Jerusalém e a Missa da Paixão do Senhor. Essa celebração do primeiro dia da Semana Santa instaura o sentimento que será vivido ao longo dos próximos dias e prepara os corações para a Sexta-Feira da Paixão, na firme esperança da ressurreição do Senhor.

Significado do Domingo de Ramos

No primeiro dia da Semana Santa, época mais solene para a Igreja Católica, é tradição se deparar, logo pela manhã, com o verde das folhas de palmeiras e o coro das vozes que entonam “Hosana” em caminhada pelas ruas. Isso, porque é Domingo de Ramos, celebração que marca o início de uma série de ritos que celebram acontecimentos importantes da vida de Jesus, ao longo da Semana da Paixão. O Domingo de Ramos 2020 será diferente por causa da pandemia do Covi-19. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), pediu aos católicos que coloquem os ramos nas portas de sua casa. Leia as orientações da CNBB: orientações para a vivência da Semana Santa 2020 

Acontecimentos importantes

Na entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, o povo o reconhece como verdadeiro salvador e rei. A passagem é contada pelos quatro evangelistas: Mateus (21, 1-11), Lucas (19, 28-40), Marcos (11, 1-10) e João (12, 12-16). Narra-se que ao chegar na cidade, Jesus foi recebido e aclamado pela multidão, que erguia ramos de palmeira como um gesto de saudação ao filho de Deus.

Os ramos, que dão nome a essa data, eram uma espécie de presente para Jesus, geralmente dado por pessoas humildes. Enquanto Nosso Senhor atravessava o espaço repleto de fiéis encima de um jumento, todos ali levantavam no ar folhas verdes em clima de festa. Quando Jesus se aproximava, os ramos eram depositados no chão, em verdadeira adoração ao filho de Deus que ali passava.

A Missa de Ramos

Tradicionalmente, a celebração da Missa de Ramos começa nas ruas, recordando o percurso de Jesus. As pessoas também trazem folhas de palmeiras e assim seguem juntas com o sacerdote, em procissão para a igreja. A caminhada é marcada por orações,  hinos e aclamações ao Cristo Senhor. Na ocasião, os ramos são abençoados, aspergidos com água benta e podem ser levados para casa após o fim da celebração. São conservados não como amuleto, mas como uma recordação de nosso compromisso de seguimento a Jesus. Com os ramos nós o aclamamos, reconhecendo ser Ele o Senhor e Rei da história. Com os ramos mantemos, portanto, viva a memória dessa confissão e do compromisso que se deriva dela.

Esses ramos também serão utilizados para a confecção das cinzas que serão utilizadas no início da Quaresma do ano seguinte, na Missa de Cinzas. Esse rito, que convida à conversão, representa a humildade e o reconhecimento dos pecados, para começar o período de 40 dias que antecede a Páscoa. Dessa forma, o Domingo de Ramos possui uma ligação direta com a Quarta-feira de Cinzas de cada ano posterior.

A simbologia das folhas de palmeiras

Os ramos utilizados no primeiro dia da Semana Santa possuem um significado ligado às passagens bíblicas mencionadas (Mt 21, 8-9; Mc 11, 8-9; Jo 12, 13) . As folhas de palmeiras são as mais utilizadas nessa celebração e simbolizam a humildade e proteção de Deus para com seus filhos. Além disso, os ramos de oliveira são um sinal por excelência da renovação da fé em Deus. Eles são creditados como sendo um símbolo da vida e ressurreição de Jesus Cristo.

Por esse motivo, é costume que após a missa, os fiéis levem seus ramos para casa e os pendure em algum lugar visível como sinal de que naquele lar, habita uma família que considera Jesus o rei e salvador. Na época da quaresma, aconselha-se devolve-los à igreja para serem queimados para a missa de cinzas e em cada Domingo de Ramos, renovar os ramos.

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