Resumo
Este artigo pretende abordar a atualidade de Santo Agostinho a partir de uma perspectiva teológico-pastoral. O pensamento e a espiritualidade de Santo Agostinho (354-430) sobreviveram na cultura ocidental como uma das contribuições mais vigorosas do cristianismo e sua experiência de vida, bem como seu legado espiritual, filosófico e teológico trazem profundas intuições na busca de resposta às grandes questões dos homens e mulheres de todos os tempos. Sua conversão é um “evento hermenêutico” que se constitui como chave de leitura para a compreensão de sua vida e sua obra. Sua teologia foi-se construindo na sua experiência de pastor por mais de quarenta anos em Hipona (na atual Argélia), norte da África. Destaca-se aí sua contribuição como “pacificista”, com uma prática que foi tematizada tanto em suas obras formais como nas suas pregações e correspondência. A recente descoberta de novas cartas e sermões de Santo Agostinho revela um lado pouco conhecido do Doctor Gratiae. O aspecto político de seu pensamento, uma das abordagens mais atuais da pesquisa sobre suas obras, permite-nos uma aproximação ao tema
da Campanha da Fraternidade de 2009, “Fraternidade e Segurança Pública”, lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Palavras-chave: Espiritualidade; Conversão; Jesus Cristo; Pastoral; Paz.
Autor: Frei Luiz Antônio Pinheiro, OSA
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