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mai/22

POEMA: E NÓS CALAMOS

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Tempo de horror o nosso tempo,
semana trágica no mundo e neste país abandonado,
caótico e cruel como o coração dos assassinos.

Brasil agora!

Interminável
a guerra na Ucrânia ceifa a vida de milhares de inocentes
e afoga a esperança de uma pátria que resiste.
Em Texas, numa escola onde se vai para aprender a soletrar a palavra paz
19 crianças e uma professora foram assassinadas no alvorecer da vida.
Os Estados Unidos pagam o preço  em vidas humanas
ao fazer das armas insígnia, apologia e negócio.

Chacina,
esse é o nome certo para definir o que aconteceu no Rio de Janeiro,
22 mortos  numa operação policial,
e um rio de sangue que não seca, tinge de dor e de revolta a Vila Cruzeiro.
Matar virou profissão e oficio!
No camburão da polícia convertido em câmara de gás Genivaldo morreu asfixiado.
Umbaubas  chora e o lamento é o grito interminável
de milhares de  pobres  banidos da vida pela estupidez humana.

Poderosa
a morte dita as regras e nós calamos.
Onde está o teu irmão?
Deus pediu contas a Caim, o assassino, e ele se escondeu  do olhar divino.
O  sangue derramado clama aos céus e nos acusa.

Este poema é um grito  para semear no coração dos que se calam o remorso.

Frei Paulo Gabriel Lopes Blanco, OSA

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