Agostinho de Hipona, conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes teólogos e filósofos nos primeiros séculos do cristianismo, cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental. Ele era o bispo de Hipona, uma cidade na província romana da áfrica. No dia 28 de agosto, celebramos junto com toda a igreja o Dia de Santo Agostinho. Para a Ordem Agostiniana agosto é um mês marcado pelas homenagens a Santo Agostinho, pai espiritual, inspirador do estilo de vida e espiritualidade seguidos pelos religiosas que constituem a “Grande Família Agostiniana”. Oportunidades para retomamos o sentido profundo dos ensinamentos e a importância dos valores Agostinianos em nossas vidas.
Santo Agostinho nasceu em 13 de novembro de 354, em Tagaste, ao norte da áfrica. Foi filho de Patrício e Santa Mônica. No ano 387, foi batizado junto com seu filho. Sua mãe faleceu naquele mesmo ano. Mais tarde, em Hipona, foi ordenado sacerdote e logo Bispo, ficando a cargo dessa Diocese por 34 anos. Combateu as heresias de seu tempo e escreveu muitos livros, sendo o mais famoso sua autobiografia intitulada “Confissões”. Em 28 de agosto de 430, adoeceu e faleceu. Seu corpo foi enterrado em Hipona, mas logo foi transladado a Pavia, Itália. é um dos 33 Doutores da Igreja, recordado como o Doctor Gratiae (Doutor da Graça). Para o Papa Emérito Bento XVI, Santo Agostinho foi um “bom companheiro de viagem” em sua vida e ministério. Em janeiro de 2008, referiu-se a ele como “homem de paixão e de fé, de alta inteligência e de incansável solicitude pastoral… deixou um rastro profundo na vida cultural do Ocidente e de todo o mundo”. Em agosto de 2013, o Papa Francisco, durante a Missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho, referiu-se ao santo como um homem que “comete erros, toma também caminhos equivocados, é um pecador; mas não perde a inquietação da busca espiritual. E deste modo descobre que Deus lhe esperava; mais ainda, que jamais tinha deixado de lhe buscar primeiro”. Quem também fez grande difusão da vida e obra deste Doutor da Igreja foi São João Paulo II, que redigiu a Carta Apostólica “Augustinum Hipponensem”, em 1986, por ocasião do XVI Centenário da conversão de Santo Agostinho.