No dia 24 de abril a família agostiniana celebra com grande alegria a Festa da Conversão de Santo Agostinho.
Santo Agostinho narra no livro Confissões o momento em que ouviu as palavras que marcaram sua conversão: De repente ouvi a voz de uma criança que cantava: "toma e lê!, toma e lê!" Entendi que era Deus quem me convidava a abrir a Bíblia que segurava entre as mãos. Apressei-me a ler o texto que tinha diante de meus olhos: “Vivamos honestamente, como em pleno dia: não em orgias e bebedeiras, prostituição e libertinagem, brigas e ciúmes. Mas vistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não sigam os desejos dos instintos egoístas” (Rm 13, 13-14)
No ano de 386, então com 32 anos de idade, Agostinho, seu filho Adeodato, sua mãe Mônica e um grupo de amigos passaram a viver em um pequena propriedade chamada Cassicíado, localizada perto de Milão. Eles partilhavam as tarefas do campo e da casa, estudavam e oravam juntos. Naquele lugar, Agostinho abraçou a fé católica e se converteu. Um ano mais tarde, na Vigília Pascal da noite de 24 para 25 de abril de 387, Aurélio Agostinho foi batizado na Catedral de Milão pelo bispo Ambrósio. Foram batizados também seu filho Adeodato e o fiel amigo Alípio.
A conversão de Agostinho foi tão profunda que ele deixou completamente seu antigo modo de ser e inaugurou a etapa de viver segundo o Evangelho. Novamente, é o próprio Agostinho quem escreve no seu livro Confissões: Fomos batizados e todo o medo da vida que tivemos até então deixou de existir em nós.
Santo Agostinho e sua dinâmica vívida da conversão vive hoje na família Agostiniana que lhe reconhece como Pai, no culto da Igreja que o venera como Santo, em todas as almas recuperadas que lhe devem o seu retorno a Deus e nas mentes privilegiadas que o admiram por seu gênio fecundo e disponível às conversões que aproximam cada vez mais de Deus.
Oração:
Que eu seja sempre humano e compreenda as coisas humanas! Escutai-me e santificai-me, Senhor, Vós que me criastes! Amém.
Santo Agostinho, rogai por nós!