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mar/23

Celebramos 1.300 anos da transladação de Santo Agostinho para Pavia, na Itália

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A comunidade agostiniana celebrou, de 25 a 28 de fevereiro, 1.300 anos da transladação dos restos mortais de Santo Agostinho, de Cagliari, na Sardenha, para a Basílica de San Pietro in Ciel d'Oro, em Pavia, na Itália.

A celebração da Missa Solene contou com a presença de centenas de fiéis, além de autoridades civis, militares e eclesiásticas que participaram da exposição e veneração das relíquias.

Presidiu a Eucaristia, Dom Nicolas Lhernould, Bispo de Constantino e Hipona - esta última, diocese em que Santo Agostinho foi bispo entre os séculos IV e V . Durante a homilia recordou a obra que Agostinho realiza no coração de cada um que se aproxima com humildade dos seus escritos; convidando-nos a navegar na aridez do deserto espiritual em que às vezes nos encontramos, porque o deserto é um lugar de encontro com Deus e consigo mesmo, e um espaço no qual o próximo é reconhecido como um tesouro.

Os concelebrantes foram o bispo de Pavia, Corrado Sanguineti, Dom Luis Marín de San Martín, OSA, subsecretário do Sínodo; Dom Domenico Berni, OSA, e Dom Giovanni Scanavino, OSA. Também o Prior Provincial da Itália, Frei Giustino Casciano, OSA, e o Conselheiro Geral da Ordem para a Europa do Sul, Frei Javier Pérez Barba, OSA, participaram das cerimônias destes dias.

A natureza especial e única deste momento, ressalta o significado da intrépida passagem do tempo para Santo Agostinho e seu ensinamento.

O Cardeal Angelo Bagnasco, arcebispo emérito de Gênova, destacou que "A Divina Providência providenciou para que o corpo de Santo Agostinho viesse a Pavia: é um dom e uma grande tarefa. Desta gloriosa basílica de San Pietro in Ciel d'Oro, sua voz se eleva e ecoa através dos séculos: nos lembra de nós, Itália, Europa cansada - berço do cristianismo -, que só Deus responde ao coração do homem, só Ele é o sentido da história. Em tempos turbulentos e confusos, sem medo de ninguém, Agostinho levantou a voz e afirmou que Cristo é o único Salvador." E acrescentou que "A Igreja não nasce do nosso 'fazer', mas do nosso 'contemplar' o rosto de Jesus, em quem descobrimos nossa identidade".

Essa foi uma tarefa de Santo Agostinho: mostrar a grandeza de Cristo através da atitude contemplativa e da ação das muitas maravilhas e sofrimentos que compõem a vida humana.