O Museu Mendel, na cidade de Brno, na República Tcheca, mantém viva a história do Frei Gregor Johann Mendel, OSA - o agostiniano que olhou para o infinito a partir de uma ervilha. Neste local, Mendel viveu e realizou, entre 1856 e 1863, experimentos que resultaram na descoberta da genética moderna.
Ele estudou a espécie Pisum sativum (ervilha), e analisou sete características: altura da planta, posição da flor, cor da flor, cor da semente, forma da semente, cor da vagem e forma da vagem. Então, fez os cruzamentos e analisou os descendentes de maneira criteriosa e seguindo critérios científicos. Seus estudos forneceram informações valiosas sobre a hereditariedade. Em uma época que não se tinha conhecimento a respeito de divisão celular e material genético, Mendel foi capaz de propor como as características eram transmitidas aos descendentes de maneira correta e até hoje aceita.
Cada detalhe do Museu revela a simplicidade de Mendel e a importância de suas descobertas para a ciência e para o mundo. Lá estão expostas ferramentas de enxerto e poda do século XIX, o microscópio e anotações sobre o clima. Mendel também estudou Astronomia e Apicultura.
Embora a relevância de seus estudo, Mendel também conviveu com frustrações, sem êxito em diversas iniciativas e áreas em que atuou. Mas sua persistência o tornou adimirável.
Confira a matéria em vídeo publicada no boletim da Cúria Geral Agostiniana: "Mendel, o agostiano que olhou para o infinito a partir de uma ervilha".
Visita 360º Museu Mendel: clique aqui.
Museu Mendel
Saiba mais:
Bicentenário de Gregor Mendel: religioso agostiniano e pai da genética moderna
Evento na República Tcheca encerra as celebrações do bicentenário de Gregor Mendel
Imagens: www.augustinianorder.org / Radek Miča / Archiv Společně o.p.s